O nome “Monstro” carrega uma história que me é muito pessoal. Durante uma fase difícil da minha vida, quando o meu pai lutava contra um cancro no pâncreas, a minha mãe, para suavizar a dor de falar sobre a doença, começou a referir-se a ela como “o Monstro”. Essa palavra passou a representar algo muito pesado para nós — uma presença escura que nos levou alguém que amávamos profundamente.

O meu pai foi um grande pilar no meu percurso criativo. Sempre me incentivou a seguir o meu caminho, a criar a minha própria empresa, a deixar de trabalhar para outras marcas e começar algo que fosse verdadeiramente meu. Depois da sua partida e de todo o processo de luto, decidi transformar esse nome — Monstro — num símbolo de força, de recomeço, e de esperança. Fundar o Monstro Creative Studio foi a forma mais bonita e verdadeira que encontrei de o homenagear e de dar um novo significado à palavra que antes carregava dor.

Sou mestre em Comunicação Audiovisual e tenho formação em Fotografia. Ao longo dos anos colaborei com marcas como a Super Bock, Lightbox, Backdoor e outros projetos onde pude crescer como profissional e criativo. Hoje, o Monstro é o reflexo do meu percurso — onde junto a técnica, a sensibilidade e a vontade de contar histórias reais através da imagem, da música e do design.

O Monstro vive. Com alma, com verdade, com garra.